Uso de linhas telefônicas falsas é cada vez mais comum em golpes no Brasil



Criminosos se aproveitam da dificuldade em identificar os titulares para aplicar fraudes

O uso de linhas telefônicas para a prática de golpes tem se tornado cada vez mais comum no Brasil. Criminosos se aproveitam da dificuldade em identificar o titular de uma linha para enganar vítimas, aplicar fraudes financeiras e dificultar o rastreamento das operações ilegais.

De acordo com especialistas em segurança digital, muitos números são registrados com dados falsos ou em nome de terceiros. Essa prática dificulta a investigação e favorece a atuação de golpistas, que utilizam tanto chamadas telefônicas quanto aplicativos de mensagens, como o WhatsApp, para se passar por parentes, empresas conhecidas ou instituições bancárias.

Entre os golpes mais comuns estão os pedidos de transferência via Pix, falsas promoções, clonagem de contas e a simulação de centrais de atendimento. Como as operadoras de telefonia só podem fornecer dados do titular mediante ordem judicial, a identificação imediata do responsável pela linha se torna inviável para o cidadão comum.

As autoridades recomendam que qualquer suspeita de fraude seja comunicada à Polícia Civil, por meio do registro de boletim de ocorrência. Ferramentas como Truecaller e Whoscall podem ajudar a identificar números suspeitos, mas não substituem a verificação oficial junto às instituições financeiras ou empresas mencionadas.

A orientação é clara: nunca compartilhar dados pessoais ou realizar transferências sem absoluta certeza sobre a identidade do interlocutor. Em caso de dúvida, a recomendação é encerrar a ligação e procurar diretamente os canais oficiais da empresa ou da pessoa citada. Essa é a forma mais segura de evitar cair em golpes.

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