
© MICHAEL MATTHEY/POOL/AFP via Getty Images
Porto Velho, RO - Um doador anônimo pagou uma multa de 1.446 euros — cerca de R$ 9.181 — que pode permitir a libertação de Christian Brueckner, principal suspeito pelo desaparecimento de Madeleine McCann. Com isso, ele poderá sair da prisão em 17 de setembro, ao fim de sua pena atual.
Brueckner, de 48 anos, cumpre uma sentença de sete anos em uma prisão na Alemanha por um estupro cometido em 2005, no Algarve, contra uma idosa norte-americana de 72 anos. A pena termina em setembro e, com a quitação da multa, ele evitará cumprir mais 56 dias de prisão.
A possível libertação preocupa os investigadores do caso Maddie, que contavam com mais tempo para reunir provas e apresentar novas acusações contra o alemão pelo desaparecimento da menina britânica.
O advogado de Brueckner, Friedrich Fülscher, disse ao jornal alemão Bild que seu cliente pretende se mudar para a ilha de Sylt, no norte da Alemanha, após sair da prisão. Brueckner já cumpriu pena lá anteriormente, por tráfico de drogas.
As autoridades temem que, em liberdade, ele fuja do país, o que dificultaria um eventual julgamento, mesmo que novas evidências sejam encontradas.
Desde 2020, a polícia alemã investiga Brueckner no caso Madeleine McCann. Ele nega todas as acusações. Em outubro do ano passado, chegou a ser inocentado de outras denúncias de abuso sexual ocorridas no Algarve entre 2000 e 2017.
A revelação do pagamento da multa ocorre pouco mais de uma semana após buscas realizadas pela polícia alemã em Lagos, no Algarve, perto da antiga casa do suspeito e do local onde a menina desapareceu. Até o momento, segundo o Ministério Público da Alemanha, não há resultados concretos dessas diligências.
Madeleine McCann desapareceu em 3 de maio de 2007, poucos dias antes de completar quatro anos, do quarto onde dormia com os irmãos gêmeos em um resort na Praia da Luz, sul de Portugal.
Fonte: Notícias ao Minuto
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