Senadora dos EUA chega a Taiwan em desafio à pressão de Pequim

Senadora dos EUA chega a Taiwan em desafio à pressão de Pequim

É a terceira visita de autoridades dos EUA, à revelia da China

Porto Velho, RO
- A senadora dos Estados Unidos Marsha Blackburn, que faz parte dos comitês de Comércio e Serviços Armados do Senado, chegou a Taiwan nesta quinta-feira (25), a terceira visita de autoridades norte-americanas este mês e desafiando a pressão de Pequim para que tais viagens não ocorram.

A China, que reivindica Taiwan como seu próprio território contra as fortes objeções do governo democraticamente eleito em Taipei, lançou exercícios militares perto da ilha depois que a presidente da Câmara dos Deputados dos EUA, Nancy Pelosi, esteve em Taiwan no início de agosto.

A senadora Marsha Blackburn chegou hoje à capital de Taiwan, Taipei, a bordo de um avião militar dos EUA, mostraram imagens de televisão ao vivo do aeroporto de Songshan, no centro.

A Agência Central de Notícias oficial de Taiwan informou que ela se encontrará com a presidente Tsai Ing-wen na sexta-feira (26).

Blackburn, uma republicana do Tennessee, expressou neste mês apoio à viagem de Pelosi a Taiwan.

"Precisamos apoiar Taiwan e eu aplaudo Pelosi por não recuar em relação a Biden ou ao Partido Comunista da China", disse Blackburn em um post no Twitter na época.

A visita de Pelosi enfureceu a China, que respondeu com teste de mísseis balísticos sobre Taipé pela primeira vez e abandonando algumas linhas de diálogo com Washington, incluindo conversas militares e sobre mudanças climáticas.

Cerca de uma semana depois, outros cinco parlamentares dos EUA foram a Taiwan, e os militares da China responderam realizando mais exercícios perto de Taiwan.

Os Estados Unidos não têm relações diplomáticas formais com Taiwan, mas são obrigados por lei a fornecer à ilha os meios para se defender.

A China nunca descartou o uso da força para colocar Taiwan sob seu controle.

O governo de Taiwan diz que a República Popular da China nunca governou a ilha e, portanto, não tem o direito de reivindicá-la, e que apenas seus 23 milhões de habitantes podem decidir seu futuro.


Fonte: Agência Brasil

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