Ação conjunta reforça combate à extração ilegal de ouro e à contaminação ambiental em Rondônia.
Porto Velho, RO - A Polícia Federal (PF) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) deflagraram, nesta sexta-feira (24/10), a Operação Hefesto II, com foco na repressão ao garimpo ilegal no Rio Madeira, em Rondônia. A ação ocorreu entre os distritos de Aliança, São Carlos e Nazaré, regiões que vêm sendo constantemente monitoradas por conta do avanço da mineração clandestina.
Durante as diligências, os agentes localizaram balsas e dragas de grande porte utilizadas na extração ilegal de ouro. Diante da impossibilidade de remoção segura dos equipamentos, 49 embarcações e motores foram inutilizados no local, impedindo que fossem reutilizados em novas atividades criminosas.
As equipes também apreenderam celulares e frascos de mercúrio, substância altamente tóxica e proibida em diversas aplicações ambientais. O produto é comumente usado para separar o ouro do sedimento, provocando contaminação da água, do solo e dos organismos aquáticos, com reflexos graves para a saúde humana e para a fauna da região.
De acordo com a PF, as estruturas encontradas indicam operações de extração em larga escala, com indícios de financiamento e logística complexa, o que demonstra a existência de uma rede criminosa organizada e tecnicamente equipada. As investigações buscam agora identificar os responsáveis pelo financiamento, transporte e comercialização do ouro extraído de forma ilegal.
O garimpo ilegal no leito do Rio Madeira provoca impactos socioambientais expressivos, como o desmatamento das margens, assoreamento de rios e deslocamento de comunidades ribeirinhas e indígenas. Além disso, o uso contínuo de mercúrio representa uma ameaça silenciosa à biodiversidade amazônica, acumulando-se na cadeia alimentar e atingindo populações que dependem do rio para subsistência.
A Operação Hefesto II integra uma série de ações coordenadas pela PF e pelo IBAMA na Amazônia Legal, que incluem as operações Leviatá e Boiuna, realizadas recentemente na mesma região. Todas têm como meta enfraquecer economicamente os grupos criminosos e reduzir o impacto das atividades ilegais sobre o meio ambiente.
A Polícia Federal reforçou que continuará atuando de forma permanente e integrada com outros órgãos de fiscalização, como Funai, Exército e ICMBio, para assegurar a preservação dos recursos naturais e garantir a aplicação da lei em áreas de proteção ambiental.
Com a ação, o governo federal reafirma o compromisso de combater o garimpo ilegal e proteger a Amazônia, promovendo ações firmes de fiscalização, inteligência e repressão aos crimes ambientais que comprometem o equilíbrio ecológico e o futuro das próximas gerações.
Fonte: Com informações diário oficial de Comunicação Social da Polícia Federal em Rondônia
Porto Velho, RO - A Polícia Federal (PF) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) deflagraram, nesta sexta-feira (24/10), a Operação Hefesto II, com foco na repressão ao garimpo ilegal no Rio Madeira, em Rondônia. A ação ocorreu entre os distritos de Aliança, São Carlos e Nazaré, regiões que vêm sendo constantemente monitoradas por conta do avanço da mineração clandestina.
Durante as diligências, os agentes localizaram balsas e dragas de grande porte utilizadas na extração ilegal de ouro. Diante da impossibilidade de remoção segura dos equipamentos, 49 embarcações e motores foram inutilizados no local, impedindo que fossem reutilizados em novas atividades criminosas.
As equipes também apreenderam celulares e frascos de mercúrio, substância altamente tóxica e proibida em diversas aplicações ambientais. O produto é comumente usado para separar o ouro do sedimento, provocando contaminação da água, do solo e dos organismos aquáticos, com reflexos graves para a saúde humana e para a fauna da região.
De acordo com a PF, as estruturas encontradas indicam operações de extração em larga escala, com indícios de financiamento e logística complexa, o que demonstra a existência de uma rede criminosa organizada e tecnicamente equipada. As investigações buscam agora identificar os responsáveis pelo financiamento, transporte e comercialização do ouro extraído de forma ilegal.
O garimpo ilegal no leito do Rio Madeira provoca impactos socioambientais expressivos, como o desmatamento das margens, assoreamento de rios e deslocamento de comunidades ribeirinhas e indígenas. Além disso, o uso contínuo de mercúrio representa uma ameaça silenciosa à biodiversidade amazônica, acumulando-se na cadeia alimentar e atingindo populações que dependem do rio para subsistência.
A Operação Hefesto II integra uma série de ações coordenadas pela PF e pelo IBAMA na Amazônia Legal, que incluem as operações Leviatá e Boiuna, realizadas recentemente na mesma região. Todas têm como meta enfraquecer economicamente os grupos criminosos e reduzir o impacto das atividades ilegais sobre o meio ambiente.
A Polícia Federal reforçou que continuará atuando de forma permanente e integrada com outros órgãos de fiscalização, como Funai, Exército e ICMBio, para assegurar a preservação dos recursos naturais e garantir a aplicação da lei em áreas de proteção ambiental.
Com a ação, o governo federal reafirma o compromisso de combater o garimpo ilegal e proteger a Amazônia, promovendo ações firmes de fiscalização, inteligência e repressão aos crimes ambientais que comprometem o equilíbrio ecológico e o futuro das próximas gerações.
Fonte: Com informações diário oficial de Comunicação Social da Polícia Federal em Rondônia
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