
Porto Velho, RO – Usuários da Energisa Rondônia têm relatado dificuldades e desconforto com o novo modelo de atendimento implantado pela concessionária na capital. O serviço presencial foi reduzido e, em seu lugar, os consumidores são orientados a utilizar totens de autoatendimento instalados na entrada da unidade.
O problema é mais grave para idosos e pessoas com pouca familiaridade com tecnologia, que enfrentam dificuldades para concluir procedimentos simples, como emissão de segunda via, troca de titularidade e pedidos de religação de energia. Muitos acabam permanecendo longos períodos em frente às máquinas, sem apoio de funcionários.
Além das dificuldades operacionais, usuários também denunciam falta de higienização nos aparelhos de uso coletivo, como telefones e telas sensíveis ao toque, o que pode representar risco de contaminação por doenças respiratórias, incluindo Covid-19 e gripe. A ausência de álcool em gel e a falta de limpeza frequente têm preocupado quem depende do atendimento físico.
A Energisa tem incentivado o uso dos canais digitais, como aplicativo e WhatsApp, alegando que o objetivo é agilizar o atendimento. No entanto, o público afirma que o sistema online não resolve todas as demandas e que a falta de suporte humano tem deixado muitos sem alternativa.
Entidades de defesa do consumidor alertam que o atendimento presencial é essencial para garantir o acesso de todos aos serviços básicos e recomendam que os afetados registrem reclamações formais junto ao Procon.
